Tuesday, May 5, 2009

Recluso português e guarda prisional tiveram um filho no Reino Unido


Um recluso português no Reino Unido foi pai de uma criança na sequência de uma relação com uma guarda prisional, que entretanto se demitiu.

Os dois conheceram-se no Instituto de Jovens Deliquentes de Aylesbury, que abriga alguns dos mais perigosos jovens criminosos do país.
Foi neste estabelecimento, a cerca de 70 quilómetros a Noroeste de Londres, que o português foi encarcerado por ser considerado perigoso.
Na altura com 18 anos, foi considerado, pelo tribunal de Bournemouth, em Novembro de 2006, culpado de um ataque a um casal, com uma faca e uma garrafa de vidro, praticado sob a influência de drogas e álcool.
O juíz qualificou-o de «perigoso» para o público e condenou-o a uma pena de prisão indefinida, com um período mínimo de 32 meses até poder pedir liberdade condicional, prazo que termina em Julho.
Mas o cadastro não impediu o jovem português de se envolver e engravidar uma guarda prisional, que deu à luz um rapaz a 20 de Fevereiro, a quem deu o apelido do pai.

O director do estabelecimento prisional em Aylesbury, David Kennedy, reprovou as relações «inapropriadas» entre guardas e reclusos, que representam «uma infracção à segurança».
«Neste caso, um membro do pessoal é suspeito de ter violado a segurança ao ter uma relação com um preso, tendo sido suspenso para as alegações serem investigadas», relatou, em comunicado enviado à agência Lusa.
«Durante o período de suspensão, o indivíduo [a guarda prisional] decidiu demitir-se», acrescenta o comunicado, lamentando a má-fama que este comportamento dá aos serviços prisionais e aos seus profissionais.
O caso foi alvo de um inquérito mas foi arquivado após a demissão da jovem inglesa.

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